Uma forma de ver
a relação entre história e literatura 23-03-2020
a relação entre história e literatura 23-03-2020
desculpem, escrevi esse texto uma primeira vez e.... o perdi completamente. Esta é uma segunda versão Mas há uma série de erros que ainda vou corrigir !
https://exquizero7.tumblr.com/post/28474433183/nyarlotep
Uma imagen deslumbrante. Uma criança tenta olhar numa moldura e... provavelmente não enxerga aquilo que nós vemos: sua imagem se repete, se repete, se repete até o infinito.
Uma imagen deslumbrante. Uma criança tenta olhar numa moldura e... provavelmente não enxerga aquilo que nós vemos: sua imagem se repete, se repete, se repete até o infinito.
O tema de
uma possível relação entre Decameron e o Coronavirus pode aparecer estranho e indevido: Boccaccio não vive hoje: escreveu há quase 800 anos. Certamente não pode ter aludido ao Coronavirus (ele descreveu a peste de 1348).
Mas ele indica algo significativo que se repete ate hoje:
1. O motivo da peste pode estar relacionado ao destino, aos astros, é algo que não pode ser dominado pelo homem. O autor trecentista avalia que não seja algo relaciomnado com uma punição divina.
2. O contágio não acontece somente por conto de motivos físicos diretos (apertar as mãos), dar abraços: ele passa pelo ar, pela simples aproximação de reu8niões ou “conversações”
3. Havia aos tempos de Boccaccio travessuras e espertesas, que correspondem à nossas fake News, pois o autor se queija de falsos médicos, curandeiros, charlatães: Elementos, que paradoxalmente, encontramos ainda hoje.
1. O motivo da peste pode estar relacionado ao destino, aos astros, é algo que não pode ser dominado pelo homem. O autor trecentista avalia que não seja algo relaciomnado com uma punição divina.
2. O contágio não acontece somente por conto de motivos físicos diretos (apertar as mãos), dar abraços: ele passa pelo ar, pela simples aproximação de reu8niões ou “conversações”
3. Havia aos tempos de Boccaccio travessuras e espertesas, que correspondem à nossas fake News, pois o autor se queija de falsos médicos, curandeiros, charlatães: Elementos, que paradoxalmente, encontramos ainda hoje.
A diferênça entre o texto de Boccaccio e uma qualquer reportagem jornalística de hoje é que o Decameron é um texto literário.
Precisamos, então, investigar em que consiste a diferença entre história (ou comunicação, informação) e história?
Precisamos, então, investigar em que consiste a diferença entre história (ou comunicação, informação) e história?
Vale a
pena retomar o breve texto de
Walter Benjamin, intitulado “O Narrador”. Muitos já ouviram falar desse texto e de Benjamin ou já o leu. )(na verdade, deveria ser numa tradução
mais correta: “O contador”, como o contador de histórias... (pode encontrar o
texto traduzido aqui: https://cadernodematerias.files.wordpress.com/2012/03/o-narrador-walter-benjamin.pdf). No final desse curo e significativo texto, há uma pequena narrativa:
O
primeiro narrador grego foi Heródoto. No capítulo XIV do terceiro livro de suas
Histórias encontramos um relato muito instrutivo. Seu tema é Psammenit. Quando
o rei egípcio Psammenit foi derrotado e reduzido ao cativeiro pelo rei persa
Cambises, este resolveu humilhar seu cativo. Deu ordens para que Psammenit
fosse posto na rua em que passaria o cortejo triunfal dos persas. Organizou
esse cortejo de modo que o prisioneiro pudesse ver sua filha degradada à
condição de criada, indo ao poço com um jarro, para buscar água. Enquanto todos
os egípcios se lamentavam com esse espetáculo, Psammenit ficou silencioso e
imóvel, com os olhos no chão; e, quando logo em seguida viu seu filho,
caminhando no cortejo para ser executado, continuou imóvel. Mas, quando viu um
dos seus servidores, um velho miserável, na fila dos cativos, golpeou a ca-
[fim da p. 203] beça com os punhos e mostrou os sinais do mais profundo
desespero.
Benjamin retoma essa narrativa de Tucídides, considerado "o pai da história" grega, que viveu no V séc antes de C., e que descreveu as guerras dos gregos contra os que consideravam bárbaros. E benjamin ressalta a enorme diferença que passa entre uma leitura literária e uma histórica. Para Benjamin, o texto de Tucídides é já uma narrativa, ou seja, deve ser considerado um texto literário. É Benjamin, como leitor, que opta para considerar esse texto como um
texto narrativo, literário e não simplesmente histórico.
E esta é a primeira prerrogativa da leitura literária: cada texto pode ser lido do ponto de vista literário e não somente do gênero que ele apresenta (histórico, jornalístico, autobiográfico, etc). O que significa isto? Benjamin descreve um acontecimento de enorme significado, na história egípcia: Psammenit foi o último faraó egípcio, ele terminou uma dinastia de mais de cinco mil anos de faraós. Esse episódio descreve o ocaso de um grande império da antiguidade. De uma tradição cultural que produziu um enorme conhecimento (matemática, astronomia, astrologia, estudo das águas). Para dar a exata dimensão desse momento, lembramos que o império romano - o grande império da antiguidade - durou somente cerca de sete/ oito séculos!, do 3. séc. a. C até o 5. séc depois. Portanto, trata-se de um momento decisivo na história. um ponto de ruptura, um elemento extremamente significativp, quie traz sua aura e influencia nossa vusão. O que Benjamin ressalta que há um enigma nessa curtíssima:
Por que Psammenit não reage à escravização da filha e ao assassinato do filho? E por que ele desaba finalmente em prantos, somente quando reconhece um servidor fiel acorrentado?
E esta é a primeira prerrogativa da leitura literária: cada texto pode ser lido do ponto de vista literário e não somente do gênero que ele apresenta (histórico, jornalístico, autobiográfico, etc). O que significa isto? Benjamin descreve um acontecimento de enorme significado, na história egípcia: Psammenit foi o último faraó egípcio, ele terminou uma dinastia de mais de cinco mil anos de faraós. Esse episódio descreve o ocaso de um grande império da antiguidade. De uma tradição cultural que produziu um enorme conhecimento (matemática, astronomia, astrologia, estudo das águas). Para dar a exata dimensão desse momento, lembramos que o império romano - o grande império da antiguidade - durou somente cerca de sete/ oito séculos!, do 3. séc. a. C até o 5. séc depois. Portanto, trata-se de um momento decisivo na história. um ponto de ruptura, um elemento extremamente significativp, quie traz sua aura e influencia nossa vusão. O que Benjamin ressalta que há um enigma nessa curtíssima:
Por que Psammenit não reage à escravização da filha e ao assassinato do filho? E por que ele desaba finalmente em prantos, somente quando reconhece um servidor fiel acorrentado?
Por traz desta breve narrativa há um enigma e uma interrogação. Benjamin levará essa problemática a sério, ele fica obcecado com a pergunta e por alguns anos levará a pergunta sobre o comportamento de Psammenit
a escritores e filósofos conhecidos.
(aqui um busto de Psammenit, conservado) . Achavamos que ele fosse um faraó vekho, antigo, sábio e encontramos um jovem que sorri. Provavelmente, ele não sabe ainda o final da historia.)
“A História de Psammenit e suas explicações
1. Montaigne: o barril chega a
transbordar com a última gota
2. (Franz) Hessel e eu: o rei não é
afetado pelo destino dos reais. Pois esse é seu mesmo destino
3. Asia (Lacis): nós somos afetados
no palco por muito que não nós afeta na
vida. O servente (Trossknecht) não é que um ator para o rei.
4. Eu: a dor não chega nunca onde pertence; é uma
tampa, um chapéu que não cabe nunca.
5. [Wilhelm] Speyer: [falta a
explicação]
6. Stefan (Benjamin): pois o soldado
é ajoso [palavra da língua das
crianças?] [explicação: corajoso]
Para esclarecer Montaigne: ele o
explica genialmente e de forma natural e independente. Segundo sua explicação o
filho poderia também chegar por último. Não presta a mínima atenção ao ponto.
7. Dora (Benjamin) (na verdade André
Gide)[:] pertence”
A lista de respostas ao enigma da narrativa parece mais uma
enumeração paradoxal de Borges (lembre-se das listas do Pierre Menard) do
que uma análise literária. Benjamin mistura filósofos, parentes
próximos, seu próprio filho Stefan, junto à Montaigne, morto há séculos e sua
própria opinião (a n. 2, 3 e 4); aparece a opinião de Asia Lacis, uma sua grande
paixão dos anos vinte, Franz Hessel, seu amigo e tradutor. Alguns dos interlocutores
são mortos (Montaigne), outros vivem e alguns pertencem à esfera familiar:
Dora, Asia Lacis e finalmente Stefan Benjamin. Ao Stefan, Benjamin atribue uma boa
capacidade de análise. Psammenit é, para Stefan, corajoso, o que precisava ser
dito e ninguém disse! Levando em conta
que O Narrador foi presumívelmente redigido entre 1928 e 1935[2] e
que o filho Stefan nasceu em 1918, e seguindo o indício da língua de
criança que atribui ao Stefan , é provável que este esteja com 10 anos ou
menos.
O que interessa, aqui, é a ruptura entre planos, o acréscimo de
leituras, de interpretações. A curta narrativa se presta a múltiplas
interpretações.
Benjamin conclui o parágrafo assim:
Heródoto não explica nada. Seu relato é dos mais
secos. Por isso, essa história do antigo Egito ainda é capaz, depois de
milênios, de suscitar espanto e reflexão. Ela se assemelha a essas sementes de
trigo que durante milhares de anos ficaram fechadas hermeticamente nas câmaras
das pirâmides e que conservam até hoje suas forças germinativas.
O texto, na opinião de
Benjamin, é enigmático, contém um
segredo, e isso faz com que ele germine, produza mais sentidos, mais camadas, alimente discussões. Um texto literário (e assim Benjamin interpreta o texto de
Tucídides), mesmo tão curto, em sua laconicidade, impõe ao leitor um esforço interpretativo.
Essa leitura de camadas, produz uma aura do texto, que cresce e mantém o interesse
do leitor (neste caso, nos séculos). A literatura não explica, ela narra e cria
imagens e associa personagens, falas e temas, que ao final faze dela seu
estilo.
Segundo Dante Alighieri, o autor da Divina Comédia, há quatro camadas que podem ser lidas em cada texto literário: uma literal (ou seja: nada mais do que o
enunciado apresenta. Por ex.: Psammenit é insensível ou louco). Uma segunda é
metafórica (o comportamento de Psammenit é corajoso, como diz Stefan o filho de
Bejamin). A terceira é alegórica:
falando de Psammenit, na verdade, quem sabe, Tucídides fala da fragilidade do
sistema político grego (frente aos persas ou quiçá, aos romanos). O quarto é anagógico, ou seja transcendente.
Na época dos gregos, essa última camada - a anagogia - não faria sentido. Ela corresponde a uma adquisição da tradição judaico-cristã. Dando uma olhada no dicionário(http://www.treccani.it/enciclopedia/anagogia_%28Dizionario-di-filosofia%29/),
aprendemos que anagogia (ascensão, elevação), já era um termo usado por Aristóteles), mas na tradição judaico-cristã ela equivale a um movimento transcendente, algo que supera o humano e se dentifica e alcança o divino. Uma visãoi mística Podemos dizer que o caráter enigmático que Benjamin reconhece nesta narrativa é algo novo e produtivo. Pois este olhar=, essa perspectiva leva à incerteza a leitura plana, tradicional. Essa nova pesrpectiva faz com que a gente duvide da leitura tradicional. E a palavra enigma (vejam no dicionário etimológico étimo.it) está ligada à sua origem, que é FALAR. Portanto, o enigma é FALAR DE FORMA OBSCURA.
Na época dos gregos, essa última camada - a anagogia - não faria sentido. Ela corresponde a uma adquisição da tradição judaico-cristã. Dando uma olhada no dicionário(http://www.treccani.it/enciclopedia/anagogia_%28Dizionario-di-filosofia%29/),
aprendemos que anagogia (ascensão, elevação), já era um termo usado por Aristóteles), mas na tradição judaico-cristã ela equivale a um movimento transcendente, algo que supera o humano e se dentifica e alcança o divino. Uma visãoi mística Podemos dizer que o caráter enigmático que Benjamin reconhece nesta narrativa é algo novo e produtivo. Pois este olhar=, essa perspectiva leva à incerteza a leitura plana, tradicional. Essa nova pesrpectiva faz com que a gente duvide da leitura tradicional. E a palavra enigma (vejam no dicionário etimológico étimo.it) está ligada à sua origem, que é FALAR. Portanto, o enigma é FALAR DE FORMA OBSCURA.
Um texto literário nunca
está sozinho. Ele sempre se liga a um texto anterior (intertextualidade) e é produtor
de textos que vêm depois dele (novamente intertextualidade).
Talvez seja exatamente isso que eu gostaria de colocar
como premissa ao texto sobre o Decameron de
Boccaccio (do dia 22/03/20 https://eticadaleitura.blogspot.com/2020/03/o-decameron-giovanni-boccaccio1313-1375.html). Pois nos dois episódios do Decameron que estão lá citados (no Proêmio e na Introdução à I Jornada) é Giovanni Boccaccio, que é autor do texto, que escreveu um texto onde Giovanni Boccacio como narrador relata episódios de Boccaccio como protagonista: ele que quase morreu de mal de amor e novamente ele que descreve os efeitos da peste, que ele viu como testemunha. Já temos, no texto de Boccaccio um segundo plano (e um terceiro...). Pois o olhar de Boccaccio, que superou a depressão advinda do mal de amor e que expressa sua adesão à vida e do Boccaccio, que descreve minuciosamente nos pormenores elementos que observa, detalhes horríveis (orrido cominciamento), traz sua contribuição à literatura, vista como algo profissional, profundamente moderna e influencia oda a leitura do Decameron.
Note-se aqui a grande coincidência, de uma analogia entre Boccaccio e os contos das Mil e uma noite de Sherazade: em ambos é a morte e vita que se equilíbram, como numa balança, morte e amor, Eros e Tánatos. Os dois fragmentos citados (Boccaccio e o mal de amor e Boccaccio observador da peste) podem ser consideradas narrativas autônomas: a Santo Agostinho e à obra de Dante (intertextualidade, novamente). O primeiro, um rapaz da África, que se tornou famoso com seus textos, descrevendo seus pecados, seus desejos, suas falhas, suas aventuras pessoais. Sobre sua experiência ele escreve as suas Confissões, que é um texto considerado base da reflexão de Dante e sua Comédia (como se a Comédia fosse uma forma de expressar suas próprias confissões (a este propósito,, vale ler livro de um estudioso norteamericano, John Freccero (The poetic of Conversion, "a Poética da Conversão"). A segunda narrativa, relativa à peste, foi comparada por muitos críticos à descrição feita por Paolo Diacono, no séc VI de nossa Era, com a descrição da terrível peste entre os Langobardos. E antes ainda, há uma descrição da peste que o próprio hisoriador Tucídides, fez, além de Lucrécio e muitos outros.
Note-se aqui a grande coincidência, de uma analogia entre Boccaccio e os contos das Mil e uma noite de Sherazade: em ambos é a morte e vita que se equilíbram, como numa balança, morte e amor, Eros e Tánatos. Os dois fragmentos citados (Boccaccio e o mal de amor e Boccaccio observador da peste) podem ser consideradas narrativas autônomas: a Santo Agostinho e à obra de Dante (intertextualidade, novamente). O primeiro, um rapaz da África, que se tornou famoso com seus textos, descrevendo seus pecados, seus desejos, suas falhas, suas aventuras pessoais. Sobre sua experiência ele escreve as suas Confissões, que é um texto considerado base da reflexão de Dante e sua Comédia (como se a Comédia fosse uma forma de expressar suas próprias confissões (a este propósito,, vale ler livro de um estudioso norteamericano, John Freccero (The poetic of Conversion, "a Poética da Conversão"). A segunda narrativa, relativa à peste, foi comparada por muitos críticos à descrição feita por Paolo Diacono, no séc VI de nossa Era, com a descrição da terrível peste entre os Langobardos. E antes ainda, há uma descrição da peste que o próprio hisoriador Tucídides, fez, além de Lucrécio e muitos outros.
Mas há uma diferença: a realização de um contato intertextual não equivale, na literatura, a um plágio. Intertextualidade quer significar a retomada de textos (um texto dentro do
outro, como num sistema de espelhos, um texto que alude ou cita explicitamente o outro), mas com uma fundamental modificação: o contexto do texto impõe sua leitura diferente.
Olhem por exemplo esse
exemplo de um espelho, que reproduz a imagem de uma criança (seremos nos?) que
tenta enxergar as imagens que se reproduzem, iguais, mas numa fila que se
perde. È o conceito do mise em abyme (um
conceito criado por André Gide e que é muito usado na literatura), ou seja: um
ponto, um trecho, um trato, uma palavra dentro de um narrativa maior, que
isoladamente representa o todo, como nos brasões dos cavaleiros medievais, que
continham um escudo, que tinha a imagem, que representa um cavaleiro, que por sua vez possuía
um escudo...e assim continuando.
O mais maravilhos exemplo
dessa mise em abyme é a representação
do pintor Van Eyck do casal Arnolfini. POr tráz desse3 quadro há mais do que um ENIGMA: há toda uma história e interpretações, como se se tratasse de um romance (veja-se https://www.academia.edu/36085910/Hist%C3%B3ria_da_Arte_I_-_Simbolismo_e_as_t%C3%A9cnicas_na_pintura_de_Jan_Van_Eyck). No quadro há um casal da Renascença, abastado e jovem. A jovem mulher é grávida (não! ela só parece grávida). Aprofundando a análise, veremos várias camadas de significação. A pintura, assim como a literatura adere
a uma visão enigmática. Pois a
gravidez é simulada. Fundamental é a leitura da imagem de um espelho, que está nas costas do casal. Esse espelo apresenta uma outra visão. Pois no espelho há um terceiro personagem é representado, embora a gente não o veja em primeiro plano. Deixo a
indagação dessa questão com Vocês. Para uma rápida visão: https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Casal_Arnolfini.
Para
que serve a moldura? (da criança que se olha no espelho, do quadro de van Eyck). Aqui temos um
exemplo de moldura barroca (o que é mais importante, a moldura ou o espaço delimitado?)
E mais uma moldura "superabundante", que serve de acompanhamento ao PARERGON, que significa exatamnente "moldura"
aqui uma a´resentação de Schlaraffenland, de UTOPIA de Thomas Morus
Qual é o quadro, qual é a moldura? Trata-se de um tromp l´oeil, uma enganação. O
panorama, que a menina tenta enxergar no espelho (e que a representa, ad infinitum), a moldura
barroca e essa moldura, que na verdade não são molduras: o resultado é que cada moldura modifica a visão, impõe um ponto de vista?
ver a imagem em https://www.academia.edu/36085910/Hist%C3%B3ria_da_Arte_I_-_Simbolismo_e_as_t%C3%A9cnicas_na_pintura_de_Jan_Van_Eyck
ver a imagem em https://www.academia.edu/36085910/Hist%C3%B3ria_da_Arte_I_-_Simbolismo_e_as_t%C3%A9cnicas_na_pintura_de_Jan_Van_Eyck
[1] BENJAMIN, Walter. Gesammelte Schriften, v. II.1., Frankfurt am Main: Suhrkamp Verlag,
1989, p. 1288. Trad. minha
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