quarta-feira, 30 de novembro de 2011

APÓS A PRIMAVERA ÁRABE UMA CRISE AGUDA SE ABRE



No Iran a crise se faz mais aguda: um regime em extinção resolve realizar uma agressçao de graça, contra a embaixada. A simbologia do assalto à embaixada americana torna-se evidente. No meio tempo, rondam os aviões não tripulados, que querem extirpar a bomba atômica iraniana. Há o sUficiente para uma guerra, local ou mais generalizada. A crise intern
acional ajuda a darA sensação de instabilidade. Algumas considerações:

1. Israel tem direito à existência, livre de pressões e ameaças. Em troca deve evitar de pensar como se estivessemos logo após a Segunda Guerra. O Estado Palestino deve nascer, sob a orientação da Onu.


2. Um organismo internacional deveria cuidar das bombas atômicas atualmente espalhadas (e as que não tem dono, que fim levaram?). Esse sim deveria ter direito de intervenção (armada também). Ter um governo internacional sem eleição e sem poder, não adianta muito.


3. O Brasil está tendo uma voz "a reboque", mais preocupada em não mexer com interesses e posições dos regimes "amigos" (do próprio Iran, de Cuba, da Síria, etc.). 4. Com ou sem o enterro do euro, a Europa - assim como estava concebida pelo Kohl e outros está acabada. Sem volta. Vai haver agora um Conselho de segurança da Europa, com as 5-6 nações que deram vida a o pacto inicial???


5. A China olha de longe, oferece dinheiro (as carretadas) e está mais dentro dos acontecimentos do que nunca. Muito esqueceram (nós esquecemos) que a China tem atualmente um dos regimes mais retrógrados (pois imunes às eleições, pressões) do mundo.


Precuisamos ler mais e mais atentamente. Daqui há um tempo poderia aconecer de levantar a pergunta: como é que não vimos isso acontecer?

terça-feira, 29 de novembro de 2011

UNO SVILUPPO ANOMALO IN ITALIA


(Monti, in fondo, è elegante e molto europeo. La sua investitura è certamente acostutuzionale e forse anticostituzionale: non era senatore, la soluzione è extraparlamentare. A mali estremi estremi rimedi? No, il problema è sempre l´assenza di una linea di principi, che ha il suo sintoma nell´incensare "Machiavelli, che aveva torto marcio".
Riproduco un dibattito, iniziato con Yuri Brunello, un amico che ricerca in Brasile
  Italia, uno sviluppo anomalo? 

La mia tesi, in fondo, parte da Immanuel Wallerstein, per poi diramarsi in altri lidi.

1. L´ idea è che la nascita del capitalismo, così come qualsiasi aspetto legato alla storia, non puó essere mai riprodotto come fatto lineare (da ricostruirsi "wie es eigentlich gewesen", come diceva lo storico positivista tedesco von Ranke).

2. L´idea è che l´analisi economica, così come quella storica e , sopratutto, quella letteraria, parte dal tempo di adesso ("Jetzteit", come l´ha chiamata Walter Benjamin nelle sua Tesi sul Concetto di storia). Cioè una prospettiva ermeneutica, che fa dipendere l´analsi da un punto determinato (e dichiarato) di analisi del lettore. Oggi, qui.

3. Che il "primo capitalismo" si sviluppa con una mescolanza tra radicale e atomistica anarchia (contro la Chiesa e il Papato delle città) e, allo stesso tempo, sulla base di una densa e raddoppiata e moltiplicata scia spessa e grassa di tradizione tecnologica e culturale (il ché faceva la differenza con i sistemi imperiali cinesi e indiani, di sviluppo pre o proto capitalistico).

E ADESSO UN MIO CONTRIBUTO:
La vera differenza, però è che, dal mio punto di vista, la definizione del sistema mondiale (dell´economia europea) implica nella adozione di un sistema a tre livelli (centro, periferia, semiperiferia, che è la novità di Wallerstein) che ROMPE in maniera definitiva gli equilibri (in particolare) della penisola italiana. Al Nord si radicherà una regione tendenzialmente semiperiferica (mezzadria, come sintoma di sistema economico paracapitalista) e, a Sud di Roma, un sistema direttamente periferico (che si caratterizza per l´adozione del sistema feudale). L´equivoco sulla "rifeudalizzazione" Un termine paradossale, come se la storia potesse andare indietro) è legato al fatto che adesso la regione Sud della Penisola diventa periferia del sistema mondiale (alle strette dipendenze della Spagna, che - una volta brillato come centro per pochi anni - diventa semiperiferia) e il Nord della Pensiola diventa semiperiferia, poiché dipende dalla Mitteleuropa, che è divenuta centro. Cioè:: semiperiferia al Nord e periferia al Sud: due sistemi incompatibili.

La rottura del carattere "omogeneo" della penisola è determinata dall´impossibilità di mettere insieme i tasselli del rebus: difficoltà di Machiavelli e molte lagrime inutili di altri per un paio di secoli. Solo a partire da questo momento, grosso modo dopo il 1527, le due Italie divengono tassello fondamentale di un SISTEMA, che prima non esisteva, che è il Sistema mondiale dell´economia europea (sempre secondo Immanuel Wallterstein)

C´entra la Chiesa, come diceva Gramsci, ma come sintomo,  non come causa. La possibilità che un sistema denominato "Chiesa" potesse attecchire e radicarsi già è , in un certo senso, un sintomo. di qualcosa di anomalo: cos`ì come i sultanati, sceiccati e tutte le commistioni fra teologia e potere hanno sempre rappresentanto fenomeni locali. La difficoltà per l´unificazione non era la presenza della Chiesa, ma il fatto che il sistema mondiale non sarebbe riuscito a digerire il rappezzarsi di due pezzi anomali, uno semiperiferia (il Nord, urbano e mezzadrile) e l´altro feudale (il Sud, legato alla cultura del Castello).

Anche l´Inghiletrra aveva una Chiesa , diventata succube (o sempre stata) di un governo. E così in Germania il cuius regio eius religio, o qualcosa del genere. Niente ha impedito sviluppi politici. Ma né Inghilterra né Germania erano tagliati in due dalla linea del nuovo sistema mondiale.

L´errore che coglievo in quella noterella del Capitale di Marx, quando diceva che non avrebbe analizzato lo sviluppo del capitalismo in Italia, poiché non si trattava di uno sviluppo classico, è legato a un problema di metodo: partire da un metodo (Marx) che è riaffermazione di un´esigenza e non partire dall´analisi di una situazione concreta, sulla base di dati concreti. In fondo, Marx avrebbe probabilmente preso le distanze da von Ranke, ma era ancora impregnato della sua visione.

verbetes ... comoção

 
 
(Psammenit capturado por Cambises. Imagem do VI séc http://www.liceoberchet.it/eventi/erodoto_0910_1E/Egizi.pdf)
Encontrei o seguinte verbete e vou compartilhar o achado:

co.mo.ção
substantivo decisivo para literatura
1. Estado preliminar do profissional da literatura (escritor, leitor). A disponibilidade para comoção (uma disponibilidade à entrar em sintonia no choique, na dor, na trasnformação) é preliminar (abertura) e efeito do ato realizado (escrita, leitura), pois causa transformação profunda na atitude.
2. etimologia: do latim Commotionem de Commotus, part. passado de Commovere Comover. Ou seja: com-movere, mover junto em sintonia, por "simpatia" (sintonia musical).
3. Pode ser identificado com agitação, efeito de alguma paixão, desígnia, em princípio, o estado da alma perturbada, tem implicações médicas.
4. Leva naturalmente ao tema do trauma freudiano (o choque, o ferimento), e à problemática do trauma como base da literatura como um todo. Naturalmente, o caminho é a literatura de testemunho

Veja-se, como exemplo, a narrativa sintética relativa à lágrimas de Tucídides (Jeanne-Marie Gagnebin). A comoção de Tucídides, quando jovem, movido pelo discurso de Eródoto. Mas vale também para analisar o enigmático e misterioso episódio de Psammenit no Narrador de Benjamin


PODE-SE DIZER, EM DEFINITIVA, QUE NÃO HÁ LITERATURA SEM COMOÇÃO.


COMENTÁRIO: Verificar dizionários - como APONTA Freud no texto sobre Das Unheimliche - pode ser muito produtivo: para encontrar novidades, reinterpretações, ênfases. Verdades. Pérolas. Ficções.
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ética 28-11-2011

 acabo de publicar no Facebook esse texto, um pouco complexo e talvez não bem redigido...  (28-11-2011)
1. É preciso fazer uma batalha a favor da ética
2. Para defender a ética, a primeira coisa é definir o que é ética, ou melhor: dar uma nova definição de ética (de forma a revolucionar o passado)
3. ética não é nada daquilo que estamos acustomados a pensar com ética (um termo inflacionado). Continuo usando esse termo, para implodir (ou melhor: explodir) o termo e a prática: defender a hipocrisia n
a leitura e a inércia na conduta.
4. Acredito que Giorgio Agamben esteja milagrosamente perto da conduta mais interessante que se refere à ética: que é a leitura "profanante" de textos do passado.
5. Mesmo assim, acredito que Agamben seja retido pela influência do sistema filosófico, que impõe "fechar" a questão.
Diz o Agamben: "a luta pela ética é a luta pela liberdade, ou seja, luta para que
possamos experimentar nossa "própria existência como possibilidade ou
potência", "potência de ser e de não ser" " (tiro isso de uma citação de "Profanações", que a Anna Paula Leomos acaba de colocar em sua página do Facebook)
Não: não existe uma "luta pela ética" assim como não existe uma "luta pela liberdade". O que quero afirmar é que a esfera de ação da leitura sobre ética e realização de uma ética (que é sempre uma ética da leitura) são COMPLETAMENTE diferentes e afastados kilómetros lúz da "luta pela liberdade", que cada um de nós pode (e "deve") fazer em seu cotidiano, como representante dos humanos.
6. Gostaria de corrigir o ponto 1.: não é necessário fazer uma batalha a fazor da ética. É necessário fazer uma batalha a favor da leitura. Pois uma leitura "ética", ou seja rebelde, em conflito, elegante, estilosa, uma leitura contra e a favor, são formas de assumir uma postura ética e fazer com que a ética dê um (imperceptível) passo para frente...
Agora vejam, em seguida, o que escrevei antes, sobre a ética, a partir da visão de Giorgio Agamben em Profanações...
 
 
A propósito de ética

Lendo o Agamben, vem uma focalização a ser feita.
1. Como todos os conceitos (Wittgenstein pode documentar), há uma tendenza rumo o estereótipo (a cristalização) e, na outra margem, junto à completa incomunicabilidade (impossibilidade de comunicar).
2. A Ética não foge a esse problema, essa inflência da linguagem, ou melhor: influência da escrita alfabética. Trata-se (quase
como o inefável Nome de Deus, de que Geroschom Scholem fala num dos seus livros) de uma palavra-conceito que, pronunciada, deve inevitavelmente ser definida novamente.
3. Sugiro que Ética defina, em princípio, algo ligado à reflexão sobre a relação que a humanidade (por meio de sua linguagem, a escrita alfabética) estabelece com o mundo. E NÃO algo ligado à uma (genérica) "ação" a ser "realizada".
(Pois em literatura, ler algo sobre o assassinato da velha, em Crime e Castigo de Dostoevski não tem a ver nada com o comportamento do serial killer, principalmente dos intelectuais que (ocasionalmente) matam velhas...).
4. Ética deve ter a ver algo com a reflexão sobre a leitura, a reflexão - portanto - sobre a influência do meio (a escrita alfabética) na leitura, a reflexão sobre os mitos da leitura na leitura e os entrevaes na leituras que esses determinados mitos criam e recriam...
5. O próprio ato da leitura deve ser entendido como um agir (ou uma ação), com um papel ativo do leitor (a leitura infinita). A ação (no ato da leitura), o que se identifica com a assunção de uma escolha, torna-se um ato ético (e da ética). Pois a escolha amplia o espaço de liberdade, portanto enrquece o texto (que vai ganhar nova interpretação) e o papel do leitor (que ganha nessa luta uma confirmação de sua liberdade, que é em si a liberdade ganha no dia a dia....do leitor).
Conclusão (provisória): uma vocação filsófica (o sistema), mesmo vinda de posições às margens (desse sistema) ainda carrega a vocação de erger-se a definição. Na literatura, devemos prescindir da definição. Mlehor partir do texto. Tout court.
 
 

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Maquiavel cometeu um erro crasso !!!


Precisa ser dito que Maquiavel estava errado. Temos  que admitir que seu estilo ainda é particularmente interessante ... mas isso é outra história.
Não é sobre a famosa frase atribuída ao florentino , e como ele a disse realmente ou como a escreveu. De fato, a
frase é: "e nelle azioni di tutti li uomini, e massime de´principi, dove non è iudizio da reclamare, si guarda al fine", cap. XVIII. Garzanti , 1976, p. 69).

Como dá para imaginar a realização da unificação da península italiana, contando com os seguintes três elementos:
 
1. Após o início da partição do mundo moderno, o que efetivamente começou precisamente com a descida de Charles VIII da França. Para Maquiavel Será que o evento tem que ser verdadeiramente dominante, eu sei que você pode pensar de uma agressão única, a partir de 1492 (Carlos VIII) para 1527 (a V Charles da Espanha). (Vejams se os livros de Immanuel Wallerstein, sobre o sistema mundial europeu, a esse propósito)
2. Sem uma aliança bem funda mentada com Veneza era impossível criar um estado estável na Península. Como Inimiga,  Veneza poderia atingir cada estado ou cidade. Veneza dominava, naquela época, boa parte do Mediterrâneo, ou quase isso.
3. Fazer do filho de um papa o dono de uma federação de estados, antecipa as idéias de um dos representantes da Unificação (Gioberti), mas que não vingaram. Como conciliar o cosmopolitismo (o papado) com a defesa de uma nação?

Machiavelli was totally wrong !!!


It  needs to be said that Machiavelli was dead wrong. Whe have to admit that  his style is still particularly  interesting... but that's another story.

It is not about the famous frase attributed to the florentineer , and how he certainly said or wrote, and how he wrote it and we can interpreter now ....
"e nelle azioni di tutti li uomini, e massime de´principi, ... si guarda al fine", Principe, chapt. XVIII
How could you imagine  the Italian unification of the Peninsula with the following three elemente:
1. After the start of the partition of the modern world, which began precisely with the descent of Charles VIII of France. For Machiavelli could the event has to be truly dominant, so that you can think of a single aggression, from 1492 (Charles the VIII ) to 1527 (Charles the V of Spain).
2. Without Venice it was impossibile to  make a strong Peninsula (or an italian state at all). As enemy Venice could reach every single italian state or city and Venice dominated the entire Mediterranean, or nearly so.
3. Making the son of a pope the patron of a federation of states, anticipates the ideas of Gioberti, in the Risorgimento, which weren´t usable at all . How can one reconcile cosmopolitanism (the papacy) with defense of a nation?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Machiavelli aveva torto marcio

No, non l´ho ancora scritto un articolo su questo tema. Ma bisogno proprio dirlo che Machiavelli aveva torto marcio (il suo stile era interessante, ma questa è un´altra storia).


Non è tanto la fatidica frase che gli si attribuisce sull´etica e che, certamente, lui l´ha detta, l´ha detta e come se l´ha detta.... (la frase è: "e nelle azioni di tutti li uomini, e massime de´principi, dove non è iudizio da reclamare, si guarda al fine", cap. XVIII. Garzanti , 1976, p. 69)

Come si fa a pensare a un´unificazione della Penisola Italiana

1. Dopo l´inizio della spartizione del mondo moderno (che è cominciata proprio con la calata di Carlo VIII). Machiavelli non poteva evitare di pensare che l´avvenimento era davvero dominante, tanto da poter pensare a una calata unica, dal 1492 al 1527. (vedere il sistema mondiale dell´economia europea, di Immanuel Wallerstein)

2. Senza Venezia non era proprio possibile fare una penisola forte. Come nemica sarebbe arrivata dappertutto e dominava l´intero Mediterraneo, o quasi.

3. Fare del figlio di un papa (Cesare Borgia) il patrono o peggio il capo di una federazione di stati, precorre le idee di Gioberti, nel Risorgimento, idee  che sono andate a mare .  Come si può conciliare cosmopolitismo (del papato) con la difesa di una nazione?

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Berlusconi con il sorriso in bocca?

No, il fatto che Berlusconi se ne stia andando (non se n´è andato veramente) non è affatto sufficiente... Il complesso di complotti, corruzioni, deteriorazioni e altro che il suo mandato copre non verranno affatto a galla. Specialmente se il suo "partito" (un insieme di indicati, appadrinati, ecc., sarà membro del governo. Non è con un governo anodino, fra mari e Monti, che potrà salvare il Paese.... Credo proprio che questo paese deve essere smontato, disfatto, ridotto a quello che c´era prima dell´Unità. E poi, come la ricostruzione dei cocci del vaso della Cabala, dovrà essere realizzata una ricostruzione. Necessariamente via federalismo radicale. Quel federalismo che Carlo Pisacane propagandava (uno dei pochi fedeli al principio repubblicanop e federale). No, che se ne stia andando con il sorriso in bocca e qualche monetina, non basta,. Di monetine ne ha prese tante la Fontana di Trevi ed è ancora li a sfidare i ladri...

segunda-feira, 14 de novembro de 2011


DEMISSÕES DE BERLUSCONI 

Berlusconi demitiu-se. Obviamente, isso não é suficiente. As tensões na Itália (e na Europa) ultrapassaram o nível de uma simples troca de governos. A uma direita agressiva e perversa (escândalos sexuais e corrupção), liderada por um Berlusconi francamente decadente corresponde uma esquerda esquecida e fraca, sem idéias e sem vontade de lutar por princípio algum. A Itália deveria admitir que há u
ma falha grave desde a unificação. O excessivo centralismo, desde a unificação, criou muitas expectativas (uma grandeur italiana, uam Itália grande potência) e poucos resultados, ou pior: resultados bem negativos: 1. uma guerra civil (o "brigantaggio" contra o Sul da Pensínsula), 2. o drama da emigração e 3. o fascismo, "retorno do recalcado". Dizer agora que a simples demissão do Berlusconi resolve a situação é pura hipocrisia. Há uma guerra civil latente, para o separatismo do Norte ou de outras regiões. Ela pode explodir a qualquer momento. Mas aí pode ser tarde para declarar falido o projeto Itália e começar uma nova fase...

sábado, 12 de novembro de 2011

tre probemi della storia d' Italia

tre calamità di portata cosmica, che forzano il corso della storia (da un articolo su Pisacane):
 1. Il fenomeno del cosiddetto brigantaggio meridionale e sopratutto la sua epressione violenta e sanguinosa nell´Italia  del Sud subito dopo l´unità d´Italia è certamente sintomo di una incapacità. Si trattava di  veri “briganti”, cioè banditi, che approfittavano la situazione di scontento per sobillare i contadini ed averli dalla loro parte. Ma non c´è dubbio che la repressione al “brigantaggio” ha permesso una coercizione contro i movimenti sociali e contadini che all´epoca dell´Unificazione vedevano una possibilità di emancipazione. La novella di Giovanni Verga “libertà” rappresenta bene questo momento
Come il mare in tempesta. La folla spumeggiava e ondeggiava davanti al casino deigalantuomini, davanti al Municipio, sugli scalini della chiesa: un mare di berrette bianche; le scuri e le falci che luccicavano. Poi irruppe in una stradicciuola...
Ed alla fine:
 Il carbonaio, mentre tornavano a mettergli le manette, balbettava: - Dove mi conducete? - In galera? - O perché? Non mi è toccato neppure un palmo di terra! Se avevano detto che c'era la libertà!... 

L´Unità d´Italia non ha significato libertà, come ha giustamente individuato Verga. Al contrario, ha importato altri problemi: burocrazia, centralizzazione autoritaria, incertezza sulla politica internazionale, incapacità di mettere in moto con forza la sua industrializzazione.  L´effetto è stato un massacro e, sopratutto, una endemica posizione contro lo stato da parte delle popolazioni del Sud.

2.     L´emigrazione di massa dal giovane stato unitario è la seconda catastrofe , una ferita perenne, indelebile. Si tratta di quasi trenta milioni di persone, in 100 anni, che sono state costrette a lasciare il paese per le condizioni economiche disatsrose: fame, carestie. Solo 10 milioni sono tornati. Questo equivale al 20% di tutta la popolazione del nuovo stato. L´emigrazione può essere vista nel lato simbolico come un rigetto della giovane Patria (o matria) nei confrontio dei suoi figli. Un po´ come il mostruoso atteggiamento dei genitori di Hänsel e Gretel (João e Maria), dei fratelli Grimm, che portano il figlioletto nella foresta perché si perda. Questo a causa di una spaventosa crisi agraria, una carestia per cui non avrebbero potuto nutrirlo. La nuova Patria, difatto, ha assunto questo ruolo terribile: scacciare un numero enorme di cittadini, perché così non avrebbero pesato più sull´economia...Il contatto con la nuova patria è certamente stato traumatico !
   3.Ed infine abbiamo il fascismo, un privilegio fra gli stati europei, aver dato il modello di una nuova forma istituzionale, valida per tutta Europa. Il fascismo che si può definire il ritorno del rimosso, in senso pisacanalitico, cioè il risveglio di miti e fantasmi del passato (Freud li chiama revenant, i fantasmi del passato): un passato considerato glorioso per tre momenti altissimi nella storia della penisola: l´epoca dell´impero romano (con la sua capitale Roma), le città stato del primitivo capitalismo (sopratutto Firenze, capitale del mondo, e Venezia) e il Rinascimento, con l´insieme dei grandi pittori, architetti, scultori, musicisti.
Si tratta di tre espressioni di grandi movimenti politici e artistici che non  appartengono solo alla penisola italiana, ma a una dimensione molto maggiore: all´insieme della futura Europa, a tutto il Mediterraneo e che non possono essere considerati, nel bene e nel male, appannaggio della sola storia della penisola. In altre parole: esiste un surplus, un eccesso di storia, un peso eccessivo del passato nell´immaginario italiano. Gli effetti di questa vera e propria zavorra storica? Basti pensare a quanto afferma Francesco De Sanctis, il primo storico della letteratura dello stato unitario, dopo l´Unificazione del 1860. Per De Sanctis, dopo Dante è il diluvio, il disastro più completo.

Molti se la pigliano col Boccaccio e dicono ch'egli guastò e corruppe lo spirito italiano. Egli medesimo in vecchiezza fu preso dal rimorso e finì chierico, condannando il suo libro. Ma quel libro non era possibile, se nello spirito italiano non fosse già entrato il guasto, se «guasto» s'ha a dire.

Questo infiacchirsi della coscienza, questo culto della bella forma fra tanta invasione di antichità greco-romana sono i due fatti caratteristici della nuova generazione, che succede all'età virile e credente e appassionata di Dante.
(Storia della Letteratura italiana, on line)

L´età di Dante è virile, per De Sanctis, con Boccaccio già si sente l´infiacchirsi. Certo, De Sanctis vedrà poi l´affermazione romantica dell´ideale dell´identità nazionale, prefigurato – nella sua visione – già da Machiavelli.
“La letteratura non poteva risorgere che con la risurrezione della coscienza nazionale”.

Ma si arriva all´unificazione, da tutti sentita come “in ritardo” (come se la storia avessse dei cronogrammi) con uno stato effettivamente rachitico, senza alcuna possibilità di investire e creare le sue strade ferrate, appoggiare le sue industrie, senza mendicare agli stati forti... Lo stato che nasce è sottosviluppato, analfabeta (al 92 %) e disorientato internazionalmente e nasce nel bel mezzo della lotta feroce del colonialismo. Nel 1844 l´Inghilterra si era accaparrata il controllo dell´isola di Malta e è difficile pensare che non fosse nell´interesse dell´Inghilterra creare un nuovo stato (o appoggiarne la costuituzione), per mettere una spina nel fianco della poderosa Francia e limitare il suo interesse verso le colonie africane.